Estudo realizado na Dinamarca e recentemente publicado na revista Human Reproduction analisou dados de mais de 78.000 homens, os quais tiveram suas amostras de sêmen avaliadas entre 1965 a 2015.
Durante este período, neste grupo houve 8.600 mortes, ou seja, 11% do total de homens estudados. Analisando os dados, os pesquisadores concluíram que homens com sêmen cuja motilidade total era de no máximo 5 milhões de espermatozoides vivem 2,7 anos menos do que aqueles que apresentaram mais de 120 milhões de espermatozoides móveis. Este achado não está associado a nível educacional ou doenças pré-existentes por dez anos antes das coletas de sêmen.
A explicação para a baixa qualidade do sêmen e a diminuição da expectativa de vida, segundo os pesquisadores, está provavelmente relacionada a fatores genéticos, imunológicos, metabólicos, poluentes ambientais e hábitos de vida, uma vez que todos aumentam o stress oxidativo, causando envelhecimento e morte celular.
Desta forma, sugerem que monitorar os fatores externos que aumentam o stress oxidativo, como poluentes ambientais e estilo de vida, pode melhorar a fertilidade e, também, contribuir para uma vida mais longa na população masculina.