Até 2012, a técnica de congelamento de óvulos era considerada experimental. Após, a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva passou a considerá-la segura o suficiente para ser oferecida a todas as mulheres.
Pacientes com câncer que farão quimioterapia ou radioterapia podem ter a chance de ter filhos biológicos no futuro. Mulheres que buscam postergar a maternidade também têm utilizado essa opção. Além disso, o congelamento de óvulos tem permitido que homens transgêneros congelem seus gametas antes de iniciarem os tratamentos hormonais e/ou cirúrgicos.
Dentre as vantagens do congelamento, podemos ressaltar que ele aumenta a autonomia reprodutiva das mulheres, diminui a pressão do “relógio biológico” e traz a possibilidade de ter filhos biológicos no futuro.
Por outro lado, é importante colocar que o congelamento não é uma garantia absoluta de gestação, mas uma possibilidade da mulher ter filhos em uma idade mais avançada, quando a sua reserva ovariana já for muito baixa ou inexistente. As taxas de sucesso estão relacionadas ao número e a qualidade dos óvulos que forem guardados, sendo o ideal congelá-los até os 35 anos, embora possa ser realizado em idade mais avançada, dependendo da reserva ovariana.