A testosterona é um hormônio que, no homem, atua em diversos órgãos, sendo responsável pelo desenvolvimento sexual, pelo aumento da massa muscular, pela libido, entre outros efeitos.
Em algumas situações, a produção de testosterona cai, sendo necessária a suplementação desse hormônio para manter o bem-estar, as características sexuais masculinas, a massa óssea e muscular, bem como a função sexual. Nesse momento, a avaliação médica e a suplementação sob supervisão deve ser iniciada.
Existem várias condições clínicas que podem contraindicar o uso de testosterona, como câncer de próstata ou insuficiência cardíaca mal controlada. Também existem várias vias de administração desse hormônio, através de comprimidos, injeções intramusculares ou gel transdérmico. Todas essas opções apresentam vantagens e efeitos colaterais, devendo o tratamento ser individualizado durante as consultas médicas.
Importante lembrar que a suplementação de testosterona pode diminuir a produção de espermatozoides ou até mesmo levar à azoospermia, que é ausência total de espermatozoides no ejaculado. A normalização dessa condição pode levar mais de um ano e, mesmo assim, estima-se que 4 a 10% dos homens poderão permanecer azoospérmicos. Este dado é importante porque pode impactar na fertilidade futura.
Dessa forma, a suplementação de testosterona deve ser feita com acompanhamento médico e seu uso por conta própria para ganhar massa muscular deve ser desestimulado. Da mesma forma, caso o homem esteja usando algum suplemento com testosterona deve sempre informar o seu médico, principalmente se o casal estiver enfrentando dificuldades para engravidar.
| ResponderEncaminhar |
