Quando um casal decide que chegou a ter filhos normalmente acredita que basta interromper o método que vinha sendo utilizado para evitar a gravidez e, em pouco tempo, um bebê estará a caminho. Mas nem sempre é assim.
A partir daí, começa um processo que pode prejudicar o relacionamento do casal, perturbar o desempenho profissional e desencadear até mesmo uma depressão quando a gravidez não acontece.
Por isso, a recomendação é que casais em que a mulher tem até 35 anos, a espera não ultrapasse o período de um ano. Já no caso de mulheres com 36 até 40 anos, após seis meses, já se deve procurar um especialista em reprodução humana. Mulheres acima dos 40 anos devem buscar aconselhamento médico especializado tão logo decidam engravidar, pois a idade tardia tem reflexos diretos no processo.
Há casos em que a mulher deve procurar ajuda médica em qualquer tempo, pois existem condições que afetam diretamente a fertilidade feminina como ovários policísticos e endometriose.
Os avanços da ciência em relação aos procedimentos para fertilização in vitro (FIV) têm permitido que muitas mulheres consigam engravidar quando a forma natural não resulta em sucesso. Por isso, o recomendável é que o casal, independentemente de quando pretendam ter filhos, sempre façam uma avaliação para saberem com antecedência se existe alguma condição que possa prejudicar ou dificultar a gravidez e, assim, terem as orientações devidas de como proceder até que a hora ideal para ter filhos chegue.