Desde 2012, a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva anunciou que o congelamento de óvulos não era mais uma técnica experimental.
Até essa data, o congelamento de óvulos era mais usado por mulheres com câncer que poderiam ficar inférteis após tratamentos com quimioterapia ou radioterapia. A partir de 2012, o congelamento de óvulos se estendeu a mulheres que não tinham problemas de saúde, mas queriam postergar a gestação, gerando uma oportunidade de ter filhos usando seus próprios óvulos em um momento da vida onde a idade tivesse comprometido a qualidade e a quantidade dos mesmos.
No Brasil, o congelamento para postergação da maternidade vem crescendo, uma vez que a idade das mulheres na primeira gestação também vem aumentando. Embora não haja garantia absoluta de que uma mulher que congela os seus óvulos ficará grávida e terá seu bebê em casa, congelar é uma excelente alternativa para quem tem planos futuros de gestar e sabe que as chances diminuem com a idade. O momento ideal para congelamento é até os 35 anos, embora muitas mulheres congelem com mais idade porque recebem informações ou decidem após os 35 anos.
Para as mulheres que têm interesse nesse assunto, é importante buscar informação com especialistas em Reprodução Assistida, avaliar sua reserva ovariana e definir qual a melhor opção para o seu caso. Enquanto isso, manter um estilo de vida com atividade física, alimentação saudável, peso adequado, sem cigarro ou álcool em excesso, também são medidas que ajudam a proteger a fertilidade.