Graças às técnicas de Reprodução Assistida, é possível concretizar o desejo de ser mãe após a menopausa, ainda que o óvulo e a gestação não sejam da mulher que quer ter o filho. Mas é possível utilizar os espermatozoides do companheiro, realizar a fertilização in vitro e implantar o embrião em uma mulher receptora que gestará a criança.
Quando se fala em doação de óvulos e gestação em útero receptor que não o da mãe, dúvidas surgem sobre a semelhança da criança com a futura mãe. Entretanto, é preciso lembrar que a semelhança entre os seres humanos é de 99,9%, de acordo com a genética. O 0,1% restante terá relação com as características dos pais, sim, mas também pelos efeitos que o ambiente provoca em cada indivíduo e de que forma isso será expressado no código genético.
Portanto, mulheres que entraram na menopausa, pois não menstruam há pelo menos 12 meses seguidos, não precisam achar que o sonho de ser mãe ficou impossível. Existem alternativas e o DNA não é o único determinante sobre as características que serão percebidas no ser humano que irá nascer.