Antes que a técnica do congelamento de óvulos se disseminasse, já era possível congelar sêmen e embriões. O congelamento de embriões sempre envolveu questões éticas, religiosas e legais, o que não ocorre com o congelamento de óvulos. O primeiro bebê resultando de óvulo congelado nasceu em 1986. Desde então, a técnica veio sendo aprimorada muitas mulheres passaram a adotá-la.
Inicialmente, o congelamento de óvulos era destinado a mulheres com algum problema de saúde cujo tratamento poderia deixá-las inférteis, como é o caso da quimioterapia para mulheres com câncer. Entretanto, com o tempo, muitas mulheres passaram a utilizar esta técnica para terem mais segurança se quisessem postergar a maternidade pelas mais diversas razões, como foco exclusivo na carreira profissional, até encontrarem o parceiro adequado para formar uma família ou por não estarem ainda preparadas para viver a experiência da maternidade. Outra indicação para congelamento de óvulos são as indicações médicas que não são ligadas a câncer, como mulheres com endometriose que farão cirurgia e poderão ter sua reserva ovariana reduzida, mulheres com risco de menopausa precoce, entre outras.
Desta forma, hoje temos o congelamento de óvulos como uma técnica já bem estabelecida e que tem se mostrado bastante benéfica para mulheres que precisam ou desejam guardar seus óvulos para serem usados no futuro.