Tem-se observado em vários países um aumento no número de famílias que optam por ter filhos únicos. Em Nova York e na Espanha, 40% dos casais têm somente um filho. Em Buenos Aires, 25% das mães também têm somente um filho. Ainda, na Alemanha, a previsão é de que a próxima geração será a primeira na história da Europa onde o comum será ter um único filho.
As razões para que as famílias venham se tornando menores são várias, mas entre estas se destacam a postergação da idade do primeiro casamento e um aumento no número de separações. Além disto, com o maior número de mulheres no mercado de trabalho, tem havido um adiamento nos planos de gestação. Estas mulheres, ao optarem pela maternidade em idade mais avançada, podem ter mais dificuldade para conceber. Muitas irão recorrer às técnicas de reprodução assistida, o que torna mais provável que tenham somente uma gestação.
Entretanto, o mito que havia de que o filho único era mais egoísta e não sabia dividir tem caído por terra e vários estudos científicos têm mostrado que isto não é verdadeiro, pois os fatores determinantes estão mais ligados à forma como os filhos são criados do que à sua condição de únicos.
Dra. isabel Almeida