O estresse foi ganhando cada vez mais importância conforme a modernidade foi chegando. A correria do dia a dia, o tempo cada vez mais curto, os problemas das metrópoles são fatores que afetam a vida de qualquer pessoa. No caso das mulheres, o alto nível de estresse pode ter consequências na fertilidade.
Mulheres com altos níveis da enzima alfa amilase – o biomarcador encontrado na saliva e escolhido para um estudo realizado há poucos anos – têm 29% menos chance de engravidar a cada mês e duas vezes mais chance de serem consideradas inférteis quando comparadas a mulheres com níveis mais baixos da enzima.
O estresse está intimamente relacionado às taxas hormonais que afetam diretamente as funções do ovário. Mulheres nesta situação logo percebem alterações em seus ciclos menstruais e até mesmo param de menstruar. Uma pessoa sob constante estresse, por exemplo, pode ser afetada por diversas reações neuroquímicas encarregadas de blindar o corpo contra influências externas que viriam a prejudicar o organismo. Isso sugere que a relação entre o estresse e a infertilidade pode ser muito mais forte do que se imaginava.
Em um estudo feito na Universidade de Copenhagen, cientistas verificaram que de cada dez casais que encontram alguma dificuldade para engravidar, geralmente, quatro deles não possuem qualquer problema de saúde. Isso seria mais um forte indício de que o estresse tem papel importante quando se trata de fertilidade.