Coronavírus, infertilidade e gravidez: qual a relação?

As medidas de prevenção mais eficazes para reduzir as chances de contágio pelo novo coronavírus (Covid-19) incluem lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel a 70%, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, evitar contato físico e locais aglomerados. Manter os ambientes bem ventilados e não compartilhar objetos pessoais também são muito importantes.

 

Sintomas de falta de ar, dor no peito, tontura, confusão mental, fraqueza, dificuldade para se hidratar ou febre alta exigem auxílio médico. Por ser uma doença recente, ainda não há medidas de atenção específicas às mulheres grávidas. Os estudos já realizados demonstraram que as manifestações clínicas do coronavírus em gestantes não foram graves e tampouco impactaram o feto. Não há, até o momento, nenhum caso de transmissão por meio da placenta. 

 

Para pessoas que estão em tratamento de infertilidade ou desejam engravidar, a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) publicou orientações a essas pessoas. Atualmente, pouco se sabe sobre os efeitos da doença na reprodução e gravidez. Parece não haver, portanto, motivo de alarme às gestantes. Pessoas do grupo de risco devem se esforçar para evitar uma gravidez neste período. Para quem já trata infertilidade, há de se considerar o congelamento de todos os óvulos e/ou embriões, deixando a gravidez para quando o risco da doença for menor. 

 

Todos os profissionais de saúde reprodutiva e as pessoas por eles atendidas devem seguir as instruções das autoridades de saúde de suas cidades, acompanhando sempre as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Lembre-se: é necessário serenidade para compreendermos a importância da prevenção sem pânico.