O risco das DST para a fertilidade

Relações sexuais sem proteção física (camisinha masculina ou feminina) deixam as pessoas vulneráveis a contrair Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). As principais são: vírus do papiloma humano (HPV), herpes genital, clamídia, gonorreia, sífilis, hepatite B, cancro mole (cancroide), donovanose, linfogranuloma venéreo, tricomoníase e Aids.

Embora evitar a transmissão seja simples e fácil, muitas pessoas ainda ignoram os métodos protetivos. Além dos problemas diretos que uma DST provoca, a fertilidade também pode ser afetada.

Clamídia e gonorreia são DST que costumam passar despercebidas para as mulheres e podem afetar de forma mais direta o aparelho reprodutivo. Já a herpes genital, sífilis, HPV, hepatite B podem prejudicar a fertilidade em razão de seus efeitos colaterais, mas não de forma direta. Por exemplo, no caso do vírus do papiloma humano, pode ser necessário retirar o útero pela manifestação do câncer de colo uterino.

O risco maior está nas infecções assintomáticas, pois o portador da doença não se trata e ainda pode infectar seus parceiros sexuais. Por isso, o uso de proteção é fundamental em qualquer relação. Mas quando um casal estabelece um relacionamento que busca a gravidez, é recomendada a realização de exames antes de se abolir o uso da camisinha, pois um dos dois pode estar infectado sem saber.

Neste caso, o médico irá aprofundar a investigação para saber se há algum prejuízo à fertilidade, além de tratar a doença.