Maternidade tardia: como preservar a fertilidade?

As mulheres têm priorizado a estabilidade financeira, profissional e no relacionamento antes de engravidar. O desejo de ser mãe foi postergado até haver a certeza de que conseguirão proporcionar uma boa qualidade de vida no futuro. O resultado disso tudo é a maternidade tardia e o menor número de filhos por casal.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em 1991, a média de filhos por família era de 2,9 e, em 2014, essa taxa caiu para 1,7. Porém, fatores genéticos, ambientais e comportamentais podem modificar essa realidade e as chances de sucesso da gestação. Uma mulher de 35 anos, por exemplo, apresenta 80% mais chances de ter um filho do que uma de 40 anos. A partir dessa faixa etária, a queda de fertilidade é gradual e se intensifica.

Saiba como preservar a fertilidade

Visitar regularmente o ginecologista é bastante importante para acompanhar a saúde e avaliar se há desequilíbrios hormonais ou redução da fertilidade. Com o surgimento de novas tecnologias, há tratamentos e estudos que ajudam na gravidez tardia. Isso se explica pelo fato de que há redução da reserva e qualidade dos óvulos. A mulher pode adiar a maternidade se prevenir complicações decorrentes do próprio momento escolhido, controlando também problemas que podem aparecer como sobrepeso, stress, hipertensão e tabagismo. 

Ao optar por uma gravidez tardia, é preciso lembrar que existem doenças relacionadas com a questão, como miomas, endometriose e pólipos. A idade pode ser sim uma dificuldade para uma gravidez feliz e natural. Explicamos abaixo!

Mãe a partir dos 30 anos: essa é a faixa etária em que as mulheres mais costumam procurar tratamentos de fertilidade, pois é comum haver tentativas com resultados frustrados. 

Mãe a partir dos 35 anos:  mais maduras, as mulheres nessa idade costumam ter melhor tolerância com os sintomas típicos da gravidez, como acidez estomacal ou frequência urinária aumentada. A fertilidade começa a cair drasticamente. A qualidade e quantidade dos óvulos também é afetada. Há maior chance de ter fetos com alterações cromossômicas. 

Mãe a partir dos 40 anos: a possibilidade de engravidar fica muito reduzida, com maior chance de ter filhos que apresentam alterações cromossômicas. Os riscos de desenvolver doenças como diabetes, hipertensão ou fibromas uterinos também não podem ser descartados.

Para mulheres que desejam postergar a maternidade, recomendamos a reprodução assistida, como a inseminação artificial e a Fertilização In Vitro. O congelamento de óvulos é outra alternativa, principalmente em situações de doenças que atingem irreversivelmente os ovários.

Fonte: Hospital Moinhos de Vento

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