O ferro é um elemento essencial na alimentação pois sua falta determina anemia, a qual pode trazer muitos prejuízos à saúde, como cansaço, falta de ar, fraqueza e maior suscetibilidade a infecções. A incidência de anemia por deficiência de ferro é variável entre as populações, estando intimamente relacionada às condições sócio-econômicas das mesmas, podendo variar de 15 a 50% , dependendo do grupo estudado.
Desde 1992, o Brasil é signatário do compromisso proposto pela Conferência Internacional em Nutrição no sentido de reduzir os indicadores de anemia ferropriva.
As mulheres têm maior risco de desenvolver anemia do que os homens, pois todos os meses perdem sangue através da menstruação. Entretanto, é durante a gestação que este problema pode ficar mais evidente, pois as necessidades de ferro na dieta dobram para fazer frente ao crescimento fetal, às perdas sanguíneas durante o parto e à amamentação.
Considera-se anemia na gestação quando os índices de hemoglobina estão abaixo de 11g%. Para prevenir que a anemia se instale, é necessário um bom cuidado pré-natal e a suplementação com comprimidos contendo ferro. Em termos de alimentação, as principais fontes de ferro são as carnes vermelhas, feijão, lentilha e vegetais folhosos escuros, como espinafre. Existem alimentos que aumentam a absorção do ferro pelo organismo, como as frutas cítricas. Desta forma, a associação de frutas frescas às refeições é uma boa estratégia. Existem também componentes que causam diminuição de ferro total da dieta, como os chás e o café, devendo ter sua ingesta controlada durante a gravidez.
Postado por Isabel de Almeida – Porto Alegre