Recente artigo publicado em revista de reprodução humana aborda a questão da informação em fertilidade.
Embora para muitas pessoas ter filhos biológicos seja muito importante, outras pessoas podem escolher diferentes formas de parentalidade (como adoção), preferir não ter filhos ou estar indeciso. Entretanto, sabemos que para aqueles que desejam ter filhos as chances disso acontecer podem não ser as mesmas, uma vez que condições de saúde individuais, fatores de infertilidade ou a idade podem dificultar a tão esperada gestação.
Além disso, pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQA+ ou que planejam ter filhos sozinhas também podem enfrentar mais dificuldades e, muitas vezes, terão de considerar congelamento ou doação de óvulos e espermatozoides.
Dessa forma, quando se fala em fertilidade e em ter ou não filhos, é importante respeitar a autonomia e o desejo reprodutivo de cada pessoa, evitando discriminações e evitando gerar ansiedades desnecessárias. Também é importante focar não somente nos hábitos e no estilo de vida das mulheres, mas lembrando sempre que a saúde reprodutiva do homem também sofre impacto de fatores como fumo, álcool, sedentarismo, peso e idade.
Enfim, não existe um texto pronto ou uma linguagem única para abordar a fertilidade. Cada pessoa é diferente e tem aspirações diversas. Procurar entender o que cada um busca em relação à sua fertilidade e proporcionar informação individualizada e de boa qualidade, com respaldo científico, é o que devemos buscar todos os dias.
